Autor: José Rui

Ed Piskor (1982-2024)

I have no friends in this life any longer. I’m a disappointment to everybody who liked me. I’m a pariah. News organizations at my door and hassling my elderly parents. It’s too much. Putting our addresses on tv and the internet. How could I ever go back to my small town where everyone knows me? Some good people reached out and tried to help me through this whole thing but I’m just not strong enough. The instinctual part of my brain knows that I’m no longer part of the tribe. I’m exiled and banished. I’m giving into my instincts and fighting them at the same time. Self preservation has lost out.

—Ed Piskor, da sua nota de suicídio.

O que se passa nos EUA e por conseguinte no resto do mundo — tal como o Ocidente utiliza a palavra, que corresponde a 12% do total de população —, é perturbador. Estes problemas já existem provavelmente desde que existe humanidade e Jesus enfrentou os impolutos do Seu tempo de forma eloquente: — Aquele que não tem pecado, atire a primeira pedra (João 8:7).
Na internet tem-se visto que não falta gente pura e imaculada, mas não é só na internet infelizmente. A cultura de cancelamento, confunde vingança com justiça, promove a pureza imaculada principalmente nos outros, mas acima de tudo é uma cultura de promoção da forma mais vil e reles de cobardia.

Inauguração da Bedeteca

Inauguração da Bedeteca
Exposição Companheiros da Penumbra de Nunsky.

Inauguração da Bedeteca

Inauguração da Bedeteca

Inauguração da Bedeteca
Bedeteca, pronta para receber leitores.
Inauguração da Bedeteca
A Bedeteca esteve sempre rodeada. À esquerda, Filipe Abranches e Pedro Moura com a Umbra.

Inauguração da Bedeteca

Desta vez podemos dizer sem reservas — apesar de localizado em dois corredores —, o Shopping Brasília já não via tanta gente desde os seus tempos áureos, ou seja há décadas. É uma pena as obras não estarem prontas (tipicamente, foi prometido para Agosto de 2023), mas mesmo assim, foi magnífico.
A exposição Companheiros da Penumbra de Nunsky despertou imenso interesse e esteve sempre cheia de gente. O Mercado do Contra organizado pela Bedeteca e a Gorila Sentado também não podia ter corrido melhor. A livraria mais que duplicou o anterior máximo de pessoas que entraram num só dia (se exceptuarmos os melhores Free Comic Book Day), que foi com uma das duas exposições da editora Abysmo (de João Paulo Cotrim) em que participou o Sérgio Godinho. Depois vieram as duas do Marcellus Hall, a do Esgar Acelerado, a do Nuno Saraiva (novamente Abysmo e a participação de Sérgio Godinho) e a exposição da Colecção ZineFestPT. As fotografias são de uma hora que foi bastante calma, pouco depois já não se podia passar. Obrigado pela vossa presença.

Hipertexto #107: Especial IA

Tom Gauld
Tom Gauld para o jornal The Guardian.

Ouve-se falar cada vez mais de inteligência artificial, a esmagadora maioria das vezes, negativamente. Tal como a esmagadora maioria das pessoas não sabe sequer do que está a falar, nem chega sequer a compreender o início do que é a inteligência artificial.
Começa logo pelo nome, chamativo e bom para livros de ficção científica, independentemente de ser um feito extraordinário que eventualmente até se pode desenvolver para ser de facto “inteligência artificial”. No presente? Não é realmente “inteligência”.
Pessoalmente, sou agnóstico, desde o ZX Spectrum que já vi chegar muitas tecnologias sempre acompanhadas pelos seus críticos. Estes links abordam o funcionamento e a utilização criativa, não o fim do mundo.

What Is ChatGPT Doing … and Why Does It Work?
Quem quiser saber o mínimo, este é o primeiro texto para ler e até pode ser o único, sem esta base, nem vale a pena tocar no assunto. Previsivelmente, não cabe numa folha de jornal. Stephen Wolfram.

Will AIs Take All Our Jobs and End Human History—or Not? Well, It’s Complicated…
Stephen Wolfram.

Idiota Artificial
Eye.

Artificial intelligence and copyright
Wipo. Segundo a Reuters, um tribunal americano decretou que trabalhos via IA não estão sujeitos a copyright. Também na Harvard Business Review.

Who owns AI art?
The Verge.

What kind of bubble is AI?
Pluralistic.